sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Do meu escrever.

São várias as sensações que passam rápidas como o vento.
Auscultando seriamente cada pedaço em mim
não se enxerga mais tal amargura antiga sem fim,
ou aquele, digno de falsa lástima, sofrimento.

Concentro-me tanto em absorver tanto
que quando, sem exceções, leio um livro
percebem-me fechada em uma redoma de vidro
de tal maneira que o reproduziria em canto.

Mas o vento muda constante, disso bem sei eu
e se, no momento em que leio, ele se inverte
não consigo ser, de um escritor, mera tiéte
Tomo posse de caneta e escrevo, mesmo que no breu.

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