domingo, 5 de julho de 2009

Paradoxo (ou poema incabado)


Uma vez li dizer (ouvi?)
Que desprezível é aquele poeta
que sobre si mesmo escreve.
Mas não teria o poeta (dizem)
umas mil faces?

E com essas mil
duas mil
cinco mil faces
não é difícil falar de algo
que não seja você?

Então se falo de amor
falo de mim
Se falo de dor
falo de amor
falo de mim
E até mesmo de amenidades falo
é para disfarçar a dor
que surgiu do amor
que insiste em falar por mim.

E essa história não tem fim,
mas os outros, (dizem, sempre)
falam por mim.

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Todos os meus poemas perdem a formatação aqui, e isso é uma droga -QQ

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei esse poema, é o melhor pra mim! *-*
E os poemas sempre perdem a formatação, é um c* isso! ¬¬'

Beijos.

 
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