quinta-feira, 20 de maio de 2010

Outro ser.

Muitas vezes deixo de escrever coisas por não saber como terminá-las. Ou por perder o sentido no meio. Outras vezes eu simplesmente presto atenção no que já escrevi e penso que seria melhor não terminá-las. O meu 'sujeito poético' é completamente pirado. E isso agrada a tantos. Eu vou viver pra sempre no mundo das poesias. Não tem volta. Começo por apresentar-me: Aline-de-alguma-coisa. Eu tenho uma história, só não sei dizê-la. Eu tenho uma vida e eu (não) sei vivê-la

Mas sou tão carnal e racional que não preciso sabê-la. Tenho no corpo o fogo, e um buraco na alma. Não sou poliglóta, não sei dançar. Não canto e nem sei amar. Não sou inteligente e nem gosto de estudar. Eu sei encantar, seduzir e dilacerar.

Sou Aline, de linhagem nobre, graciosa e elegante. Fall, caída, por natureza. Tenho o futuro que eu quiser. Resta a mim, saber o que quero.


Temo dizer que eu existo. Na ebriedade da sobriedade. No sonambular e no se embebedar. Sou eu que apareço. Sou eu que não me deixo esquecer. Sou Aline Fall, personalidade forte, estou sempre na beira, estou sem eira.

A. Fall

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