sexta-feira, 23 de abril de 2010

De vários assuntos e nenhum em comum.

Acaso lá, sou eu quem ouça lição de moral?
Acaso a vida já não encontra-se
perdida, destruída, despedaçada, repartida
a ponto de ninguém me entender mal?

Acaso seu olhos se escurecem
sem nenhuma prece
ou mais nenhuma reação
sem aquele gosto que fere
talvez não haja perdão
nem a dor que confere.

E, acaso, acaso repito
já foi, acaso, transcrito
e está inrustido e revestido
como desculpa de menino
que acha que faz sentido?

E, se, acaso, escrever
sempre que sofrer
ai de mim, infindáveis
serão as folhas
Procurarei ali minha redenção.

Escrever de secas lágrimas
de quentes sorrisos
de frias mãos e
ardentes línguas
Escrever como poeta,
com o que vier a mão.

E sem a tosse cessar
mal do século, mulher, bebida
morrer como digno poeta
morrer para completar a vida.

2 comentários:

Guilg7 disse...

adorrei sua poesia...firme e bem diferente. diferente por ser meio confusa.mas assim, é bem legal...gostei mesmo...

http://guilg7.blogspot.com/

vlw

Andréia Rodrigues Liquer disse...

Adoro teus textos Duda *-* Parabéns pela criatividade.

 
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