Filhas de um experimento, experimento em forma de filhas, continuidade, não recesso, salivas e sinos batendo.
Quem pra chamar de cruel um cientista que trabalha com animais? Quem pra chamar de cruel a vida que trabalha com os seres humanos?
Um sino, saliva. Uma surpresa, uma alegria, saliva. Uma memória, um cheiro, saliva. Uma tristeza, uma dor, sem saliva - ou não.
Um condicionamento, dois condicionamentos, milhares de condicionamentos. E a saliva é metafórica para os humanos - ou nem tanto assim.
Condicionados a respirar, a viver, a comer, a foder, a chorar, a viver, a respirar.
E condicionados, condicionados. E se não condicionados, mortos. De uma forma ou outra. A vida acaba para quem não é condicionado.
A vida só começa quando não se é condicionado.
Uma forma de vida que nunca será conhecida.
Uma forma de vida que nunca foi conhecida.
Uma forma de vida que não é.
Mesmo que insista.
Quem pra chamar de cruel um cientista que trabalha com animais? Quem pra chamar de cruel a vida que trabalha com os seres humanos?
Um sino, saliva. Uma surpresa, uma alegria, saliva. Uma memória, um cheiro, saliva. Uma tristeza, uma dor, sem saliva - ou não.
Um condicionamento, dois condicionamentos, milhares de condicionamentos. E a saliva é metafórica para os humanos - ou nem tanto assim.
Condicionados a respirar, a viver, a comer, a foder, a chorar, a viver, a respirar.
E condicionados, condicionados. E se não condicionados, mortos. De uma forma ou outra. A vida acaba para quem não é condicionado.
A vida só começa quando não se é condicionado.
Uma forma de vida que nunca será conhecida.
Uma forma de vida que nunca foi conhecida.
Uma forma de vida que não é.
Mesmo que insista.