Eu não consigo ser feliz
Se você não está
Não consigo me conformar
Com tanta tristeza
no âmago de tanta beleza
Não me digo altruísta
Coisa assim é rara,
impossível, quase.
Me apresento, toda -ou quase
Egoísta por natureza
Digo, uma forma de defesa.
No momento em que me param
e me perguntam
Como? o contraponto?
Simples, eu canto:
A tristeza nunca leva alguém só.
Ela acaba com a alegria, de nós,
pobres gurias.
Que sugam da alheia, sua energia
E sua força pra viver.
Detesto a imparcialidade,
detesto fingir que nada está acontecendo,
que duas partes não me influenciam.
Adoro ser parcial,
querer que o juiz roube para o meu time,
querer que se machuque o tal.
Adoro sentir indiferença pelos outros,
passar por eles sem nem perceber,
virar a cara e sentir doer.
Adoro ter algo a preferir
Odeio ver tudo passar
Sem nenhuma decisão tomar
Adoro tentar te coagir
Adoro me sentir afundar
Prefiro sentir dor
A não sentir nada
Detesto quando meus textos
dissertativos viram poemas.
Não fazem eles valerem a pena.
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A imparcialidade me deprime. E o fato de que toda vez que vou escrever algo dissertativo ele vira um poema no meio, também.
Uma vez li dizer (ouvi?)
Que desprezível é aquele poeta
que sobre si mesmo escreve.
Mas não teria o poeta (dizem)
umas mil faces?
E com essas mil
duas mil
cinco mil faces
não é difícil falar de algo
que não seja você?
Então se falo de amor
falo de mim
Se falo de dor
falo de amor
falo de mim
E até mesmo de amenidades falo
é para disfarçar a dor
que surgiu do amor
que insiste em falar por mim.
E essa história não tem fim,
mas os outros, (dizem, sempre)
falam por mim.
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Todos os meus poemas perdem a formatação aqui, e isso é uma droga -QQ
Ai, quanto pode valer?
-um pedido de desculpas
Ai, será possível esquecer?
-aquilo que te machuca
Ai, será que é verdade?
-que a gente perdoa
(mas não esquece)
Ou talvez seja melhor tentar?
-que esquecer a gente esquece
(mas perdoar...)
Ai, quanta grosseira
-não estou de cabeça vazia
Levante o rosto, mostre orgulho
Ah e (ai), esconda seu desgosto.
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sem mais.
-um pedido de desculpas
Ai, será possível esquecer?
-aquilo que te machuca
Ai, será que é verdade?
-que a gente perdoa
(mas não esquece)
Ou talvez seja melhor tentar?
-que esquecer a gente esquece
(mas perdoar...)
Ai, quanta grosseira
-não estou de cabeça vazia
Levante o rosto, mostre orgulho
Ah e (ai), esconda seu desgosto.
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sem mais.
É tudo tão lindo
Olhando pelos olhos dos outros
É tudo tão divertido
Quando me preocupo como os outros
E o que mais dói
E aquilo que me machuca
É saber o que sei
E saber que desse jeito
Eu pareço maluca
Não posso dizer, que sei algo a mais
Não, eu apenas sei e entendo demais
Sim, eu pego o que você disse e retorço mil vezes
Sim, eu sou aquela doida varrida que você vê nas ruas as vezes.
E se nos versos não me exprimo
Me deprimo
E se na rua não te encaro
Meu caro,
É porque na certa, minha cabeça maquina
Nada mais que um verso ou outro
Com uma ou outra rima.
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Me perdoem se não gostaram. Mas foi simples, eu sentei no computador, me deu vontade de escrever, qualquer coisa. E eu sentei aqui e... tãdãn... escrevi. (:
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