terça-feira, 30 de junho de 2009 0 conceito(s)

Mögen


Eu quero a enterna ignorância
Quero voltar para a adorável escuridão - dos ignorantes
Quer ver relacionamentos na simplicidade do amor e ódio
Quero ser rasa, fútil
Quero só querer na moda estar
Mais que tudo, as vezes
Só quero esquecer tudo o que me trouxe a escrever aqui.
domingo, 28 de junho de 2009 1 conceito(s)

Never More

O cinza que enxergo
Não provem da cor do céu
Nem da parede do quarto, real
É fruto do quarto em que me encontro presa
É fruto da minha imaginação.

''Ir embora pra bem longe''
Só, somente, escutei
E para mim, tomei
A dor de outrem, de outrora
Se tornou minha, a dor de agora
E tudo se misturou de tal forma
Que nem sei mais o que ou quem sou,
agora.

E na busca pelo real
A única angústia presente
É a de aterrisar, nesse mundo de loucos poucos
E nunca mais poder voar
Como aquele velho pássaro, de asas cortadas.
1 conceito(s)

Entre ecos e outros trecos.


Nome novo pro blog, tirado do livro que me ensinou a gostar de poesias, quando eu era criança. :D
Então, como homenagem, vou postar uma poesia dele.



''Palavras

Entre ecos e outros trecos
percebo o brilho
do ouro do tesouro
do olho do piolho
do risco do corrisco.

Entre ecos e outros trecos
entendo que quando se diz
- CERTAMENTE -
na certa, também se mente,
não se cultiva a melhor semente.

Entre ecos e outros trecos
é fácil encontrar a antiga rima
ímã
a unir palavras:
flor, amor e dor
natureza e beleza
sol e girassol.

Entre ecos e outros trecos
descubro que a palavra PALAVRA
e em sua lavra
(riqueza de som
e significado)
encontro sempre a atrevida
vida.''
quarta-feira, 24 de junho de 2009 1 conceito(s)

Interrogação


Mais que um best-seller
Sou um livro escondido
Sem capa, sem identidade
Eu sou tudo aquilo que você não quer ler
ou quer?

E se capa tenho, remendada é
Como um colcha de retalhos, ao meu ver.
Dentre deste livro
Agora com capa - e identidade
Existe tudo aquilo que você não quer ler
saber
entender

Enxo sua cabeça, arrebento seu coração
Ou nem isso sei fazer?
E se eu parasse?
Com essas rimas pobres, coitadas, desgastadas.
E se eu parasse?
Com essa interrogaçóes?
Ok, eu paro.

Mas isso nada muda
Porque aos olhos de quem escreve
Amor e felicidade são impossíveis de se ver,
Apenas meros clichês.
E aos olhos de quem lê,
tristeza e solidão
são, novamente, essas rimas pobres que aqui uso em vão.
 
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